Prefeitura não é a responsável por gerir a
Santa Casa.
Na terça-feira, 14 de maio, usuários do
Pronto Socorro, Hospital Dr. Renato Silva estavam revoltados devido à demora no
atendimento com médico plantonista, que segundo apurou a reportagem, alguns
ficaram por até seis horas à espera de atendimento. Tal fato gerou repercussão
em toda cidade, sendo que reclamações relativas ao hospital local já haviam sido
feitas em entrevista do presidente da Câmara, João Pinhoni Neto, na Rádio Socorro
AM, no último dia 10. Ao tomarem ciência do problema e da grande reclamação dos
cidadãos, os vereadores João Pinhoni e Thiago Balderi estiveram presentes no
Hospital, conversando com populares e ouvindo suas reclamações.
Uma audiência com os vereadores foi
proposta pelo Presidente Câmara, junto ao provedor do Hospital, senhor Valter
Artioli, que afirmou que irá apresentar um balanço dos atendimentos da Santa
Casa dos últimos oitos anos. Além de participar da sessão ordinária, no próximo
dia 03 de junho, fazendo uso da Tribuna para prestar os esclarecimentos
necessários. De acordo com Valter, um dos motivos na demora no atendimento aos
usuários é a grande demanda, chegando há um número de até 190 atendimentos ao
dia, o que para ele é muito alto, até mesmo para dois médicos plantonistas (no
dia só havia um), salientando que a população precisa entender que a Santa Casa
não é ambulatório médico.
Segundo vereador Thiago, o mesmo passaria
as reclamações que ouviu para um jornal de circulação local. Já o Presidente da
Câmara em conversa com a reportagem afirmou que irá solicitar informações sobre
a ‘OS’ Organização Social, que obteve aprovação pela Câmara, que seria
responsável pela contratação de médicos para atendimento à pacientes junto à
Santa Casa do município. E que solicitará informações sobre quem são os
responsáveis pela contratação desses médicos, quanto de dinheiro está sendo
gasto, e qual empresa foi contratada para prestação desses serviços.
De acordo com informes, seria necessário
salientar a população, que a responsabilidade por gerir o Hospital, ou seja,
administrá-lo, são dos provedores, e não da Prefeitura, sendo de obrigação do
Executivo Municipal encaminhar verbas para atendimento aos populares, com
valores estabelecidos mediante contrato, o que giraria em torno de R$300 mil. Que
em conjunto da verba SUS, esses os valores chegariam até R$ 340 mil, segundo o
provedor.
A reunião para esclarecimentos contou com a presença
do provedor Valter Artioli, do Presidente da Câmara João Pinhoni, e do
responsável pela pasta da Assistência Social, Franks Prado. O diretor do
Departamento de Saúde, Dr. Alan não compareceu, pois estava em outro
compromisso. Em conversa com algumas das pessoas que estavam na fila de espera
como o Sr. Osni de Oliveira, 57 anos, aposentado,
morador do bairro Lavras de Cima, estava com inchaço na testa, que causava
forte dores de cabeça, esperando o atendimento com plantonista, desde as 10
horas, fato não ocorrido até às 4 horas da tarde.
Já Tiago Bassi, 26 anos, funcionário da
empresa Krill, estava no local desde às 10h45, a espera do médico de plantão, para
fazer um Raio X do pulso, com suspeita de tendinite,
também não sendo atendido e indo embora, após quase
cinco horas de espera. Outra cidadã que foi embora foi à senhora Maria de
Fátima Godoi Palpine, 58 anos, pensionista, com sintomas de virose como vômito
e diarreia, desistindo do atendimento, após esperar desde o meio dia. Já
Beatriz A.P. Pinto, 20 anos, que acompanhava uma colega com sintomas como forte
dor de barriga, vômito, e desmaio (fato acontecido na casa da paciente), também
estavam revoltadas com a demora, pois haviam chegado ao Hospital por volta das
11 da manhã, e após cinco horas de espera, ainda aguardavam atendimento médico.
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